sábado, 19 de janeiro de 2008

Que saudade...




Algumas confusões, a gente é quem faz daí o ditado "fazendo tempestade num copo d'água".
Mas não estamos livres de estarmos confusos simplesmente por estarmos confusos. É assim meio que sem motivo para os outros e com a total cereteza de que a razão esta ao nosso lado.
Ás vezes eu tenho a impressão de estar vivendo numa bolha...ou melhor de ter vivido esse tempo todo numa bolha. Uma bolha fantasiada por mim mesmo e de repente essa bolha tem mostrado sinais de que a qualquer momento ela pode estourar.
A gente passa a vida inteira em busca de uma interminável procura da perfeição interior, tal qual uma perfeição exterior, no sentido de boas relações na convivência humana. Mas são tantas pedras no caminho, tenho a impressão de que aquela pedra tão comentada por Drumond era uma rocha, ou melhor um meteorito (é claro que cada um atribui a proporção que lhe for melhor), chego até a acreditar que pode ser uma conspiração!
É ai onde entra a tal teoria da conspiração que insiste em me perseguir.
Quem vê assim pode até pensar que estou a beira de um abismo ou que fiz um pacto suicida e estou a procura de um meio para me despedir.
Mas "SEM PREOCUPAÇÃO" não eh nada mais que um dos meus balanços.
Eu tive a impressão mesmo de estar vivendo um inferno astral.
Mas é que eu não consigo me acostumar com isso.
Eu sinto falta do passado. Ando meio retrospectivo (nem sei se essa palavra existe. Não no sentido que estou aplicando.) ultimamente.
Nada de "Ah! que saudades da aurora da minha vida", mas daquele fim de tarde magnifico que causava uma sensação excessiva de adrenalina, mas que no final das contas era só um fim de tarde. É claro que tudo isso não teria essa interpretação se não fosse eu quem vivenciasse tudo e sem a presença de pessoas que foram se espalhando no tempo...
Eu tenho uma vasta experiência com o sentimento da "saudade", mas cheguei a conclusão de que essa experiência não significa que eu saiba de repente lidar com isso tudo.

Dói eu ás vezes chego à chorar calado, mas nada muito demorado, só o tempo de eu perceber o papel ridiculo que estou fazendo e então eu repito comigo mesmo:

"...não importa o quanto vc se importa, algumas pessoas simplesmente não se importam."


Ps: estou trabalhando esse meu lado prolixo de expressar meus sentimentos de modo que da próxima vez tentarei ser mais direto.