domingo, 8 de março de 2015

Loucura Sã




A verdade é que perdi o controle. 
Eu tive o controle em minhas mãos e mesmo assim acabei me perdendo.
Aquele clarão de informações se escondeu por traz da escura duvida que turva minhas vistas.
Agir so com o coração as vezes não é p bastante. Sentir as vezes não faz muita diferença. 
A vida lhe cobra um mínimo de sanidade. Ainda que com ela vc acabe fazendo o que Ama. Mas nem sempre o amor lhe acompanha em todo lugar. 
Os passos que dei desconheço. E ainda que tenha sido escritos com a parte mais pensante de meu passado, as circunstâncias me convence que foi tudo em vão. 

E como insistir na credibilidade de minha própria sanidade se ela só surge em momentos de loucura? 

quarta-feira, 4 de março de 2015

Chegadas e Partidas


Eu nem desfiz as malas.
Parece que do pedaço que me foi partido restou um frágil fio de expectativas.
Olho pra traz como quem prevê um regresso. 
Mas ainda assim parti. Vesti minhas armas numa coragem edificada de medos e segui.
Os olhos vendados gritavam um senso de direção sem que ninguém visse. E assim trilhei caminhos esburacados, tortuosos em dúvidas, perguntas sem respostas.
Quis, no fim arrancar de mim o rótulo da culpa. Da ingenuidade submissa de meus erros.
Quis escrever um novo personagem, mas não me couberam suas trajes. Me apertava.
E na sinuosa curva da vida me vi novamente ali. Naquele mesmo dilema, que outrora me fizera tão dono de mim. Acabei que me perdi.
Me achei e me perdi.
Perdi o rumo, a direção.
Mas vou fazer a mala outra vez e quem sabe no transitar entre os altos e baixos eu resolva ficar. 
Mesmo que ficar signifique o custo de mais um sonho que eu deixarei partir.